Como parte da rotina do aluno no Regime de Estudo não Presencial, a resolução do material e das atividades complementares desenvolvidas pelos professores também é o instrumento utilizado para contabilizar a carga horária dos estudantes.

O Plano de Estudo Tutorado (PET) é a ferramenta estruturante do Regime de Estudo não Presencial, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) e ofertado para toda a rede pública estadual de ensino. Todas as estratégias são desenvolvidas a partir do conteúdo proposto para as disciplinas de cada ano de escolaridade, conforme estabelecido na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e no Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG).

Na Escola Estadual Anita Garibaldi, no município de Pocrane, a diretora da unidade de ensino, Juvercina Maria da Silva, conta que a estratégia é focar para que o aluno não fique perdido, com dúvidas sem receber orientação. O envolvimento da equipe é ressaltado por ela como um grande diferencial para que os alunos sejam amparados. O importante, segundo Juvercina, é garantir que ninguém fique de fora. “Temos nos empenhado muito. Temos algumas famílias que são pouco alfabetizadas, aí vamos até a casa para ajudar o aluno, sempre seguindo todos os protocolos sanitários. Além de levar o material novo e recolher o anterior para ser corrigido”, conta.

O contato pessoal com os alunos e com as famílias também é destacado por Maria Jussara de Oliveira, diretora da Escola Estadual Monsenhor Rocha, em Santa Bárbara do Leste. Ela conta que o plano montado para garantir que os alunos tenham acesso ao material e, principalmente, façam a devolução garantindo o aprendizado, mescla contato virtual, por meio de aplicativo, e, nos casos em que não é possível, pessoalmente nas casas dos estudantes. “A gente considera que esse contato com a família é fundamental para manter o laço de proximidade e garantir que se perceba que a escola não os deixou, que o vínculo permanece”.

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